quinta-feira, 10 de setembro de 2009

"Viajamos para experimentar cair fora do conforto das nossas ilusões sedentárias; mas, porque desejamos também regressar, devemos abandonar a ilusão de fazermos parte de mundos que não são, nem nunca serão os nossos.


Nenhum viajante vê nada verdadeiramente visto. Vê o que leu e ouviu, lê o que viu e sentiu. (...)
A atracção da viagem nasce da ânsia de nos confrontarmos com um instante de abismo, onde as ilusões da nossa frágil realidade quotidiana ameaçam tropeçar. (...)"

(Ramos, Manuel João, Traços de Viagem)

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